Você quer ter uma vida em paz e um corpo saudável? Você deve fazer exercícios e se alimentar bem. E o que mais? O que é realmente necessário para manter uma vida de boa qualidade?
O corpo humano foi planejado para responder de forma muito positiva a algumas atitudes. Se elas faltarem, o corpo humano entra em desequilíbrio e o sofrimento é ampliado.
O texto abaixo servirá para a sua reflexão. Será a (re)descoberta de que a saúde mental e espiritual andam de mãos dadas.
Leia, reflita e mude sua vida.
O Ser humano como um ser
cooperador
O que surge na sua cabeça
quando você pensa na frase de Allan Kardec: “Fora da caridade não há salvação”?
Surge uma família pobre
precisando de alimento? Uma pessoa doente precisando de apoio? A caridade é
isso e muito mais.
A caridade é, principalmente, um mecanismo para que a natureza humana VIBRE de forma nobre e SAUDÁVEL. É uma forma de gerar união, esperança e realinhar o equilíbrio.
Ou seja, ela não é apenas um aspecto moral. Ela é uma das leis da natureza. Pois a natureza também tende à união e busca do reequilíbrio.
Na introdução do livro A ESPIRITUALIDADE NO DIA A DIA está escrito: um átomo só se forma se houver uma força que faça com que suas partes fiquem UNIDAS. São energias trabalhando JUNTAS para gerar algo maior e mais complexo do que cada parte isolada.
Essa forma de proximidade e
cooperação está presente em toda a natureza. A colaboração é a regra; a luta, a
parte minoritária. Na natureza existe muito mais colaboração do que luta.
Observe:
Para aumentar o nível de eficiência, as células se especializaram, cooperaram – para formar os olhos
humanos algumas se especializaram em captar luz, por exemplo. A informação
captada é transmitida para outras que interpretam a informação (mais
colaboração, mais união).
VÍDEO: A importância do autocontrole e da autoprivação para atingir níveis superiores de consciência
Os átomos se formaram
“criando” o conceito de ficarem juntos, UNIDOS. Esse princípio agiu desde o
início e depois de bilhões de anos surgiram os primeiros seres vivos
unicelulares (no planeta Terra). Em meio às dificuldades da sobrevivência,
esses seres unicelulares começaram por se AGRUPAR e COLABORAR (proximidade e
cooperação).
Na busca pela sobrevivência, a colaboração é um ato inteligente
que permite maior “consciência” do ambiente ao redor (sendo que no ser humano
essa consciência ganha uma dimensão muito maior).
A colaboração é a essência
do desenvolvimento da vida no planeta e a base da vida consciente do ser
humano. Nosso corpo é capaz de sintetizar mais de 100 mil tipos diferentes de
proteínas. O corpo como um todo e não cada célula em particular. Sendo assim, o
trabalho de uma célula colabora para a sobrevivência das outras.
Esse mesmo princípio está
presente nos grupos sociais. Por exemplo: você acorda no meio da noite e acende
a luz do quarto. A energia chega e tudo se ilumina. Você não se esforçou por
criar aquela energia. Você usufrui de um sistema de colaboração. Se outras
pessoas fizerem um ótimo trabalho, sempre haverá energia para seu usufruto.
O espírito evoluído deve manter sempre suas vibrações elevadas. Entenda a importância da mente neutra.
É certo que você terá que
trabalhar e pagar a conta. Um sistema de colaboração é sempre uma via de duas
mãos. Usufruir e fazer bem feito para que todos possam usufruir. É neste
sentido que a caridade é fundamental: a capacidade de entender o outro para que
a colaboração prevaleça sobre o egoísmo. (Leia mais sobre a caridade: A prática da caridade lhe ajuda a viver melhor e a criar amizades sadias )
O ápice da inteligência e da
consciência, presente nos seres humanos, significa que ele é capaz de decidir.
É o livre arbítrio em ação. A liberdade (relativa) que a inteligência e a
sensibilidade dão a cada ser humano de escolher suas ações. Se houver um
excessivo individualismo, diminuindo a colaboração, esse ser humano gerará
sofrimento para a sociedade e para si mesmo.
Explico: na formação do
átomo, existe uma força agindo para que as partes fiquem juntas. Mas existe
também força de desagregação. No átomo, essa força de desagregação gerará o
desaparecimento do mesmo. O ser humano, muito mais complexo, possui algumas
forças de “desagregação” que geram o individualismo ampliado. Por exemplo, o
egoísmo exagerado. São forças que podem ser criativas ou destrutivas. São
criativas quando geram inovação, descobertas, ousadias positivas. São
destrutivas quando geram apenas desequilíbrio e quase nada de novo. Nesse
momento, a própria biologia humana entra em desequilíbrio. Por biologia,
entenda as células, mas também os órgãos e os sentimentos básicos deste ser
humano.
LEIA TAMBÉM: Ofertar sempre, para continuar vivendo bem
Uma matéria da rede inglesa
BBC conta que multimilionários são atraídos para levar dinheiro para a Suíça em
busca de segurança
(https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151026_bancos_suicos_contas_secretas_mw_lgb
). Ou seja, nem com muitos milhões de dólares a pessoa sente-se segura. O sonho
de muitas pessoas de terem dinheiro para terem segurança é quase sempre uma
ilusão. Mesmo tendo muito dinheiro, elas encontram a continuidade da
insegurança. É porque o corpo (a mente é parte do corpo) dessa pessoa responde
aos seus egoísmos e apegos gerando mais sentimentos negativos (insegurança, por
exemplo).
O que acontece na
mente/corpo dessa pessoa para nunca se sentir em segurança? Ao deixar a
colaboração em último plano, a biologia presente no corpo humano entende que
ele está em risco. E está mesmo, pois as forças de desagregação estão
preponderantes. Essa percepção de risco gera estresse e desorganização. A
pessoa usa os mesmos recursos que criaram o desequilíbrio para tentar voltar ao
equilíbrio. Ela usa o que tem força dentro dela e – nessa situação – o que tem
força dentro dela são as forças desagregadoras.
Explicando: o apego diminui
a colaboração. O corpo percebe que diminuiu a colaboração e identifica um
risco. O risco gera estresse que é identificado como insegurança. A pessoa
responde a esse desequilíbrio repetindo o que está acostumado a fazer. Ou seja,
aumenta o apego; ela sente que pode se defender do risco com mais apego (tendo
mais dinheiro e aplicado em mais lugares). A solução seria diminuir o apego e aumentar a colaboração (por exemplo, praticando a caridade), dessa forma, o
corpo se sentiria mais confortável e seguro (lembre-se sempre de que a mente é
uma parte do corpo).
A mente e o corpo humano
foram organizados para viver bem em colaboração. Essa é a lei (a caridade faz
parte dessa lei) que está presente na formação do átomo, da célula, dos
organismos multicelulares e na formação da consciência humana.
O que é a caridade (o
servir)? É a forma mais altruísta de a colaboração acontecer. Quando a pessoa
pratica a caridade, ela está informando “cada uma das suas células” que a união
está mantida e fortalecida. Essa informação ajuda a gerar paz profunda e
bem-estar. Ajuda a manter o equilíbrio do corpo por facilitar com que cada uma
de suas pequenas partes cumpra com seu dever. Ajuda a fortalecer os
sentimentos, pensamentos, sensações e atitudes mais nobres.
A vida e as leis da natureza
são precisas e inteligentes: as forças de união, colaboração e organização
devem ser fortalecidas (lembre-se de que a caridade é apenas uma dessas forças
de união e cooperação – existem outras). Neste livro - A Espiritualidade no Dia
a Dia - você vai aprender a gerar dentro do seu ser as melhores condições para
que seu corpo funcione bem e sua evolução espiritual aconteça.
O ser humano deve adquirir
sabedoria, desenvolver sensibilidades, aproveitar oportunidades, cuidar de si e
amparar (servir) ao próximo.
Conclusão: a Lei da Caridade
está inscrita na própria biologia humana. Praticá-la significa colocar o melhor
desta biologia em ação e ativar recursos importantes para a evolução
espiritual.
Origem do texto:
este texto é um resumo do
capítulo 2 do livro A Espiritualidade no Dia a Dia
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